Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Exportar para o México tem impacto maior que para a China, diz CNI

Análise da entidade mostra que cada R$ 1 bilhão exportado para o México gera 24,3 mil empregos no Brasil, mais que no fluxo com o país asiático

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 set 2024, 15h02 - Publicado em 30 set 2024, 15h01

Com representantes acompanhando a missão do presidente Lula ao México, a CNI aponta em análise de política comercial que o impacto econômico produzido por exportações para o país latino-americano é comparativamente maior ao efeito na atividade econômica de exportar para a China.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, cada 1 bilhão de reais exportado para o México em 2023 gerou 24.300 empregos, 470 milhões de reais em massa salarial e 3,2 bilhões de reais em produção no Brasil.

O impacto econômico de cada 1 bilhão de reais exportado para a China no ano passado, por sua vez, foi de 14.400 empregos, 289 milhões de reais em massa salarial e 2,5 bilhões de reais em produção.

O país asiático foi o maior destino de exportações brasileiras em 2023, com 104,3 bilhões de dólares, seguido dos Estados Unidos, com 36,9 bilhões de dólares. O México é o quinto nesse ranking, com 8,6 bilhões de dólares.

“O impacto das exportações por parceiro comercial na atividade econômica brasileira varia devido à composição da pauta exportadora para cada destino. As exportações do Brasil para o México concentraram-se 79,2% em bens da indústria de transformação em 2023. Em relação aos Estados Unidos, esse percentual foi de 80,9%. Para a China, foi somente de 17,7%”, diz a CNI na análise. 

Continua após a publicidade

“O setor (da indústria de transformação) tem um impacto mais expressivo na economia por remunerar melhor os trabalhadores e consumir mais insumos ao longo da cadeia produtiva”, acrescenta.

Veja, abaixo, as prioridades listadas pela CNI para subsidiar a agenda desta semana com os mexicanos:

  • negociar um acordo de livre comércio abrangente entre Brasil e México, que impulsione as relações econômicas entre os dois países, incluindo temas como comércio de serviços, investimentos, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias;
  • cumprir e ampliar o Acordo de Reconhecimento Mútuo de Operadores Econômicos Autorizados, expandindo os benefícios do acordo para empresas certificadas;
  • homologar os sistemas de Certificação de Origem Digital: alinhar os sistemas de Certificação de Origem Digital dos dois países, reduzindo o tempo de emissão de 24 horas para cerca de 30 minutos;
  • eliminar barreiras no comércio bilateral: desenvolver um plano de trabalho para identificar e eliminar barreiras desnecessárias no acesso a mercados de bens industriais, agroindustriais e produtos da cesta básica, ajudando a combater a inflação nos dois países. Em conjunto com o setor privado brasileiro, a CNI identificou as principais barreiras ao comércio nos seguintes produtos: carne suína, carne de frango, café e alimentação para pets;
  • fomentar a cooperação regulatória: promover iniciativas de cooperação regulatória internacional (CRI) para reduzir ou eliminar entraves no comércio bilateral, com foco inicial em setores como alimentício, farmacêutico, cosméticos e brinquedos;
  • promover interesses mútuos na Organização Mundial do Comércio (OMC): defender em conjunto a reforma do Órgão de Solução de Controvérsias e apoiar a conclusão das negociações sobre comércio eletrônico, facilitação de investimentos e de subsídios;
  • estimular a cooperação tecnológica nos níveis público, privado e acadêmico na área de chips e semicondutores, fortalecendo as duas maiores economias da América Latina como fornecedores importantes na cadeia de suprimentos de chips e eletrônicos no comércio internacional;
  • promover a requalificação e o aperfeiçoamento de competências para o futuro do trabalho: reduzir o gap de competências em ciência, tecnologia, engenharia e matemática por meio de programa de cooperação técnica bilateral em aperfeiçoamento e requalificação da força de trabalho.
Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.