Em outubro de 2003, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, então no PP, fez um requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Rio para que fosse consignada uma Moção de Louvor e Congratulações ao “ilustre sargento PM Fabrício José Carlos de Queiróz”.
De acordo com o parlamentar, o policial exercia sua função com “dedicação, brilhantismo e galhardia”.
Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) divulgado nesta semana revela ter sido encontrada na conta corrente do policial movimentação financeira de R$ 1,2 milhão, considerada incompatível com seus vencimentos.
O documento registra um cheque de R$ 24 mil para a Michelle Bolsonaro, mulher de Jair Bolsonaro, presidente eleito e pai de Flávio.
Queiróz acabaria nomeado para o gabinete de Flávio – pediu exoneração em outubro passado. Ao ser informado do relatório do Coaf, o parlamentar disse que desconhecia o assunto e que não sabia de nada que desabonasse a conduta do ex-assessor.
(por Fernando Molica)