Fundação Lemann amplia número de membros por meio de ações afirmativas

A rede de líderes Fundação Lemann anunciou recentemente a chegada de 60 novos membros ao grupo. O processo seletivo deste ano, que recebeu mais de 500 candidaturas, obedeceu a critérios de diversidade. 

Mais da metade dos selecionados pela Fundação é não branca: 50% pretos e pardos e 1,7% indígenas. O propósito, segundo o grupo, é formar um grupo ainda mais plural e que represente a cara do Brasil.

Entre os aprovados, estão Adriana Santos Alves, diretora de Pessoas, Governança e Integridade do Pacto Global, iniciativa da ONU para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade, e Samira Soares, coordenadora do Movimento Negro Unificado da Bahia.

A meta é aumentar a presença de pessoas negras e indígenas até 2031 a partir de ações afirmativas coordenadas ano a ano – atualmente, elas representam mais de 32% da Fundação Lemann. 

Ao fazer parte da rede, seus membros têm acesso a programas de desenvolvimento e a diversas oportunidades, como editais e desafios temáticos para a criação de projetos de alto impacto, além de momentos formativos com profissionais ou acadêmicos referências nacionais e internacionais.

Com os recém-chegados, a rede de líderes passa a integrar cerca de 780 lideranças.

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