Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Haddad diz que negociação por PEC permanece mesmo após decisão de Gilmar

Futuro ministro da Fazenda afirmou nesta segunda que "é importante para o país apostar na boa politica, na negociação, na institucionalidade"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 dez 2022, 16h28 - Publicado em 19 dez 2022, 10h16

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na manhã desta segunda-feira que a equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, vai continuar negociando a chamada PEC da Transição na Câmara dos Deputados mesmo após a decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, de que o Bolsa Família pode ficar fora do teto de gastos em 2023.

“Olha, no que me diz respeito, a negociação permanece, porque é importante para o país apostar na boa politica, na negociação, na institucionalidade, para a gente dar robustez para a política econômica que vai ser anunciada e que vai aplacar os ânimos e mostrar que o Brasil vai estar no rumo certo a partir de 1º de janeiro. Então, no que me diz respeito, nós vamos continuar na mesa discutindo o que é melhor para o país”, declarou Haddad na chegada ao CCBB, sede do gabinete de transição, em Brasília.

“Isso dá conforto para os beneficiários do Bolsa Família. Porque não é por desentendimento no Congresso Nacional que eles ficarão desamparados. É muito importante dar conforto para as famílias de que não haverá nenhum tipo de prejuízo do programa mais exitoso criado pelo presidente Lula, de transferência de renda… Isso é muito importante. Então nós vamos perseverar no caminho da institucionalidade e da boa política”, complementou.

Questionado se a decisão do ministro do Supremo dá “tranquilidade para negociar” no Congresso Nacional um “plano B” ou ajuda a destravar a PEC — que teve a votação adiada na semana passada —, Haddad respondeu que sempre joga no “plano A”, que segundo ele é “o plano que dá robustez, indica um caminho”.

“Nós vamos tomar medidas logo no começo do ano para resolver o rombo que foi herdado desse governo. Uma irresponsabilidade durante o processo eleitoral absurda, que nunca se viu na história desse país. E nós vamos tomar as providências para aplacar isso, para resolver isso. Mas é importante que as famílias de baixa renda, que dependem desse complemento, dessa transferência de renda, saibam que elas vão poder estar tranquilas em relação aos próximos anos e que o programa criado pelo presidente Lula permanece no alto das nossas prioridades”, declarou.

Continua após a publicidade

Haddad afirmou que a PEC é importante também para equacionar gastos sociais para além do Bolsa Família e que o governo atual deixou vários programas federais sem os recursos adequados, uma questão a ser resolvida pela próxima gestão.

“Nós temos um problema, por exemplo, na Previdência Social. Durante o processo eleitoral retiraram os filtros do cadastro e colocaram todo mundo para a frente. Isso tem um impacto entre 16 bilhões e 22 bilhões de reais só na Previdência. Nós precisamos ter muita cautela com os números, porque o rombo deixado não é só no Bolsa Família. As pessoas estão olhando para o Bolsa Família, mas há outros programas sociais tão importantes quanto. Vamos deixar a Previdência Social em descoberto? E as pessoas que trabalharam, recolheram e se aposentaram?”, questionou.

“O governo atual simplesmente tirou os filtros para zerar a fila sem o menor cuidado com o cadastro. Então, precisamos agora de tempo para colocar os cadastros em ordem. Nós vamos fazer isso com a maior responsabilidade. O que queremos é transparência, institucionalidade, robustez para dar clareza para o país sobre como é que vamos resolver o rombo gerado pelo governo Bolsonaro”, concluiu Haddad.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.