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Haddad se reúne com Campos Neto às vésperas de decisão do Copom

Sob pressão do Congresso por pautas de custo multibilionário, ministro recebe presidente do Banco Central para conversa a sós em São Paulo

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 15h16 - Publicado em 2 Maio 2024, 06h01

Sob pressão do Congresso pela oposição do governo Lula a pautas com custo na casa das dezenas de bilhões de reais aos cofres públicos, Fernando Haddad recebe nesta quinta-feira o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para uma conversa a sós em São Paulo.

A reunião será um dia depois de a Moody’s revisar a perspectiva da nota de crédito do Brasil de neutra para positiva e às vésperas da próxima reunião do Copom, marcada para 7 e 8 de maio.

Com a iminência da decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic, hoje em 10,75% ao ano, Campos Neto e todos os diretores do Banco Central estão no período de silêncio do Copom, durante o qual não podem emitir opiniões em discursos, entrevistas à imprensa e encontros com investidores, analistas de mercado e outros agentes interessados.

Principal foco de atrito político entre o governo Lula e o Congresso no momento, o impasse em torno da desoneração da folha de salários de 17 setores da economia e de municípios com até 156.000 habitantes desagua, também, em preocupações sobre responsabilidade fiscal – um dos fatores que influenciam as decisões do Banco Central.

Há ainda o projeto do Perse, de socorro ao setor de eventos, com custo estimado em 15 bilhões de reais em três anos, que foi à sanção de Lula, e a PEC dos Quinquênios, que concede aumento de 5% para cada cinco anos de serviço de diversas categorias da elite do funcionalismo e, na versão atual, custará ao menos 81,6 bilhões de reais até 2026.

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Em evento organizado por centrais sindicais para o Dia do Trabalhador, Lula defendeu seu veto à desoneração (já derrubado pelo Congresso) e disse que é contra o benefício às empresas sem compromisso de geração de emprego ou garantias aos trabalhadores. “No nosso país, não haverá desoneração para favorecer os mais ricos, e sim, para favorecer aqueles que trabalham e que vivem de salário”, declarou.

Dario Durigan, que é secretário-executivo do Ministério da Fazenda e, portanto, braço-direito de Haddad, criticou a pressão pela prorrogação da desoneração e afirmou em entrevista ao InfoMoney na terça-feira que, “se temos um benefício fiscal (que) corrompe a base de responsabilidade fiscal, pode ser que os juros no país não caiam como se espera”.

Outro contexto que envolve a reunião com Haddad é a sucessão na presidência do BC, já que o mandato de Campos Neto vai até 31 de dezembro. O economista defendeu publicamente que a transição comece antes de sua saída, o que exigiria que Lula indicasse o próximo presidente ainda neste ano.

Lula, por sua vez, afirmou em café com jornalistas no fim de abril que ainda não decidiu se vai antecipar a indicação para o comando da autarquia ou fazê-la só depois de Campos Neto deixar o cargo.

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