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Hugo Motta diz que 8 de Janeiro não foi tentativa de golpe

Em entrevista à rádio Arapuan FM, em João Pessoa, presidente da Câmara foi questionado sobre sua “opinião pessoal” em relação aos ataques

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 fev 2025, 14h00 - Publicado em 7 fev 2025, 13h31

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta sexta-feira, em entrevista à rádio Arapuan FM, em João Pessoa, que os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 não foram uma tentativa de golpe.

Na opinião do deputado, um golpe precisaria ter um “líder, uma pessoa estimulando”, e o “apoio de outras instituições interessadas, como as Forças Armadas, e não teve isso”.

“Ali, foram vândalos, baderneiros que queriam, com inconformidade com o resultado da eleição, demonstrar sua revolta achando que aquilo ali poderia resolver, talvez, o não prosseguimento do mandato do presidente Lula”, declarou Motta.

O recém-eleito presidente da Câmara fez as afirmações depois de ser questionado, na entrevista à Arapuan, sobre sua “opinião pessoal” em relação aos ataques do 8 de Janeiro. 

Logo antes, ele havia dado sua “opinião pessoal” sobre a Lei da Ficha Limpa, novo alvo da ala bolsonarista do Congresso para reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro.

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“Em um sistema democrático em que você tem eleição de dois em dois anos, você não achar que oito anos (de inelegibilidade) é um tempo extenso de penalidade é não reconhecer o sistema democrático”, disse Motta. “Oito anos na política brasileira é uma eternidade.”

Ainda assim, falando tanto sobre a Lei da Ficha Limpa quanto sobre o projeto da anistia aos participantes do 8 de Janeiro, Motta disse que não tem compromisso nem de pautar e aprovar as propostas, como querem os bolsonaristas, nem de engavetá-las de antemão, como defendem partidos governistas.

Motta revelou que, em sua conversa com Bolsonaro antes da eleição ao comando da Câmara, o ex-presidente não exigiu que ele colocasse o projeto da anistia em pauta como condição para o PL apoiá-lo.

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O que ele disse foi o seguinte: Primeiro, Hugo, eu não quero anistia para mim. Minha preocupação é com essas pessoas que estão sendo condenadas pelos atos do 8 de Janeiro que eu entendo que estão recebendo penas muito severas. Queria que, se tiver o ambiente político no colégio de líderes, que você não atrapalhasse a pauta e que ela fosse apreciada pelo plenário’”, relatou Motta.

O PT, por outro lado, argumentou que o projeto da anistia não pode andar, é um retrocesso, é um problema”, segundo o presidente da Câmara, que admitiu que o tema gera tensionamento com os poderes Judiciário e Executivo. Por isso, o nosso cuidado em tratar sobre o tema. Será um tema que nós vamos analisando, digerindo”, afirmou.

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