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Itamaraty pede ‘suspensão imediata’ do conflito na Ucrânia

Radar mostrou nesta quinta que diplomatas aguardavam a liberação de Bolsonaro para divulgar uma nota sobre a invasão da Rússia ao país vizinho

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 fev 2022, 11h29
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    "O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil", diz a manifestação. (Anatolii Stepanov/AFP)

    O Itamaraty enfim divulgou uma nota sobre guerra deflagrada nesta quinta pela Rússia contra a Ucrânia. O ministério de Relações Exteriores não chega a repudiar a ação de Vladimir Putin, mas apela pelo fim das hostilidades e o início de negociações diplomáticas.

    Segundo o ministério, “o governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia”.

    “O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil”, diz a manifestação.

    “Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias”.

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