O processo de liquidação do Banco Santos, que já se arrasta por mais de 10 anos, ganhou novo capítulo. Uma decisão do juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falência e Recuperações Judiciais, anulou a assembleia de credores feita pelo Credit Suisse.
De acordo com a proposta anterior, a mansão de Edemar Cid Ferreira, ex-dono do banco, seria vendida para pagar os credores, mas cerca de 30% do valor do imóvel, avaliado em 120 milhões de reais, ficariam com Ferreira. O restante seria usado para quitar as dívidas.
Na opinião do juiz, beneficiar Cid Ferreira faz o acordo ser injusto, violando a ética e propagando o ilícito. O magistrado anulou a assembleia e concedeu prazo de 30 dias para uma nova proposta, dessa vez excluindo totalmente o banqueiro.