As corridas de cavalo ainda são um dos poucos jogos permitidos no Brasil. Os jokeys clubs estão animados com a possibilidade da outros tipos de jogos de azar no país, incluindo cassinos, bingos e o bicho. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara na semana passada e ainda precisa passar pelo Senado.
A maior parte das sociedades de turfe no país vive deficitária e os jockeys clubs atravessam período de decadência. A aprovação da lei permitiria aos clubes combinarem o espaço das corridas com outros tipos de apostas, como bingos eletrônicos, loterias e as chamadas corridas instantâneas (instant racing), nas quais o jogador aposta em corridas gravadas, selecionadas aleatoriamente pelo computador.
A ampliação das modalidades de apostas é uma antiga reivindicação dos jockeys que reclamam que o turfe sofre a concorrência de outros tipos de jogos, como os sites internacionais de futebol. O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) é um dos que advoga pela ampliação das apostas no país.
“Todos os anos milhares de brasileiros viajam para destinos onde o jogo é legalizado. O nosso vizinho Uruguai, por exemplo, permite as apostas em belíssimos cassinos. Estamos exportando turismo há décadas. Chegou a hora de encarar esse debate com maturidade e responsabilidade”, disse.