Lira deixou de ir a festa de ministro para planejar apoio a Hugo Motta
Celso Sabino recebia convidados em mansão enquanto, na mesma rua, presidente da Câmara reunia líderes na residência oficial
Apoiador da candidatura de Elmar Nascimento (União Brasil-BA), o ministro Celso Sabino esperava Arthur Lira (PP-AL) em seu aniversário na última terça-feira à noite. Ele não foi.
Enquanto rolava a festa do chefe do Turismo, Lira reunia líderes na residência oficial da presidência da Câmara – algumas casas para a frente, na mesma rua – em apoio a Hugo Motta (Republicanos-PB).
Lá, o grupo combinou a operação midiática do almoço de aniversário do paraibano. Foi uma opção menos pé-na-porta que a ideia de convocar uma entrevista coletiva oficial defendida por alguns presentes.
A oito minutos de caminhada de distância da residência da Câmara, Sabino recebia seus convidados na mansão do deputado Gilvan Máximo (Republicanos-DF) e da empresária Miranda Castro, que abriram as portas para a comemoração do ministro do Turismo.
Compareceram à festa algumas dezenas de parlamentares – entre eles o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e a deputada Rosangela Moro (União Brasil-SP) – e os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e André Fufuca (Esporte), além do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Dos candidatos à sucessão de Lira, só Antonio Brito (PSD-BA) apareceu.
Cantores de música sertaneja se revezaram na voz e no violão, enquanto garçons circulavam com garrafas double magnum de 3 litros do vinho espanhol Yllera, uísque Black Label e cerveja Heineken.