Até o fim do ano, Lula tem sete países na lista de possíveis destinos internacionais, entre eles a Rússia, onde deverá se encontrar pela primeira vez neste mandato com Vladimir Putin, na reunião dos Brics, em outubro.
Em junho, o presidente poderá viajar à Itália para participar da Cúpula do G7, em Puglia — mas, como mostrou o Radar na semana passada, ele ainda não decidiu se aceitará o convite.
Em agosto, irá à reunião do Mercosul no Paraguai e, na sequência, estuda fazer uma visita rápida à Bolívia, que entrou no grupo no fim do ano passado.
Já a visita a Santiago, no Chile, que ocorreria na semana passada, mas foi adiada por conta das enchentes no Rio Grande do Sul, deve ser remarcada para agosto, segundo fontes do Palácio do Planalto e do Itamaraty ouvidas pelo Radar.
Em setembro, ele irá aos Estados Unidos para a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, quando pretende reunir os “chamados presidentes democratas”, a fim de definir uma estratégia internacional para enfrentar o crescimento da extrema direita.
Finalmente, em novembro, pouco antes da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, Lula deverá participar da reunião do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, no Peru.
O Radar mostrou na última edição de VEJA que o petista focou mais os problemas domésticos no primeiro semestre deste ano, quando esteve em “apenas” cinco países — Egito, Etiópia, Guiana, São Vicente e Granadinas e Colômbia.
Na primeira metade de 2023, ele viajou a 12 destinos no exterior: Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China, Emirados Árabes Unidos, Portugal, Espanha, Reino Unido, Japão, Itália, Vaticano e França.