Lula volta a negar desequilíbrio fiscal no governo: “Não existe rombo”
Presidente ameniza insuficiência dos ajustes fiscais e não explica como deve contornar a questão

O presidente Lula voltou a afirmar, nesta quinta-feira, que não há rombo fiscal em seu governo, ressaltando que poderia ter existido um superávit econômico não fossem as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, no início de 2024.
“Não existiu um rombo fiscal. Rombo fiscal existiu no governo passado, de quase 2,6%. No nosso não houve. Aliás, se não fosse o Rio Grande do Sul, nós teríamos feito superávit pela primeira vez em muitas décadas. Eu já fui presidente da República, e cheguei a fazer superávit de 4,25%, numa demonstração de seriedade”, disse.
Já é de conhecimento amplo das pessoas que o Brasil se encontra em uma frágil situação fiscal, o que Lula tenta amenizar em suas falar, não deixando necessariamente claro de que forma o país poderia lidar com o problema e colocar as contas públicas em uma rota controlável e saudável. O presidente chegou a afirmar, ainda, que não terão outras medidas de ajuste fiscal.
Segundo o petista, não há que se falar em “sacrificar” o povo mais humilde para privilegiar os interesses de uma parcela menor da população.
“Não vou fazer, e o povo sabe que a estabilidade fiscal é um benefício para ele. Porque se eu não fizer estabilidade fiscal, quando eu for cortar, quem vai cortar… o Congresso Nacional… é do povo pobre”, destacou.