Made in baixo clero
Mais impopular do que nunca para o meio político, a proposta que tenta acabar com o teto salarial dos servidores públicos, aprovada por uma comissão da Câmara nesta semana, só poderia ter saído do gabinete do deputado mineiro Mauro Lopes. Notório integrante do baixo clero da Câmara, Lopes, relator da matéria, é desses parlamentares despreocupados […]
Mais impopular do que nunca para o meio político, a proposta que tenta acabar com o teto salarial dos servidores públicos, aprovada por uma comissão da Câmara nesta semana, só poderia ter saído do gabinete do deputado mineiro Mauro Lopes.
Notório integrante do baixo clero da Câmara, Lopes, relator da matéria, é desses parlamentares despreocupados com a própria biografia, que não hesita em servir aos mais constrangedores interesses corporativistas do parlamento.
Para se ter uma ideia, quando quase todos os integrantes do Conselho de Ética da Câmara evitavam defender Jaqueline Roriz, Lopes não só virou seu defensor como também votou publicamente pela absolvição da colega flagrada recebendo dinheiro sujo de Durval Barbosa.