Mães de jovens mortos durante a chacina de Acari vão ao CNJ

Integrantes do Conselho Nacional de Justiça vão se reunir, nesta segunda, com as mães das vítimas da Chacina de Acari, ocorrida em julho de 1990.

A conversa será sobre o cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que condenou o Estado brasileiro pelo desaparecimento forçado dos onze jovens.

Em julho de 1990, integrantes do grupo de extermínio chamado de “Cavalos Corredores” invadiram casas, sequestraram e desapareceram com onze jovens, até hoje não encontrados: Wallace Souza do Nascimento, Hedio Nascimento, Luiz Henrique da Silva Euzebio, Viviane Rocha da Silva, Cristiane Leite de Souza, Moisés dos Santos Cruz, Edson de Souza Costa, Luiz Carlos Vasconcellos de Deus, Hoodson Silva de Oliveira, Rosana de Souza Santos e Antonio Carlos da Silva, todos moradores da região.

Todas as vítimas eram negras e moradores da comunidade de Acari, no Rio de Janeiro. O processo penal para apurar os crimes foi arquivado em 10 de abri de 2011, por ausência de provas e prescrição. Como consequência, a ação civil para reparação a vítimas e familiares foi também arquivada em julho de 2015.

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