O Ministério Público Federal pediu o arquivamento do inquérito que apurava a quebra de sigilo fiscal e bancário e o vazamento de informações pelo Coaf de transações suspeitas do advogado Frederick Wassef, que representa o presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o senador Flávio Bolsonaro.
A conclusão do MPF foi que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras não agiu ilegalmente ao produzir e encaminhar aos órgãos de investigação o Relatório de Inteligência Financeira sobre movimentações do advogado.
O inquérito sobre as transações suspeitas foi trancado, em janeiro desse ano, por determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que anulou o relatório do Coaf. O entendimento da Corte foi que o conselho agiu indevidamente ao quebrar o sigilo bancário e fiscal de Wassef, por meio do aparato do conselho.