Tasso Jereissati classificou a mudança promovida pela Câmara na lei das estatais como um “retrocesso histórico” e também uma “burrice” da próxima gestão de Lula, que patrocinou o projeto para acomodar aliados no comando de empresas públicas.
O senador tucano disse que com a mudança na lei, desenhada no governo de Dilma Rousseff e sancionada por Michel Temer, em 2016, “saímos de um país avançado que tem estatais, para uma república de bananas, cujas estatais servirão de cabide de emprego para político derrotado e seus afilhados”.
O tucano disse ainda que não haveria a necessidade de mudança para que o próprio governo pudesse indicar Aloizio Mercadante para o comando do BNDES.
“É uma burrice porque o Aloízio Mercadante não precisava disso. Como Doutor em economia, sem mandato parlamentar há muito anos, sendo apenas presidente da fundação do PT, e não do diretório [nacional], sua indicação tem margem para uma apreciação positiva do Conselho do BNDES. O que foi feito é tão escandaloso que pode prejudicar até o próprio Aloízio”, disse.