Negacionista, Bolsonaro é aconselhado a buscar ‘legado’ na vacina
O presidente, avaliam auxiliares, precisa produzir um feito de destaque na pandemia para ter algum discurso eleitoral na campanha
Ainda na reunião ministerial de terça, Fabio Faria falou sobre potenciais eleitorais da vacina e da área social.
Daí o ímpeto pelo Bolsa Família de 300 reais e o desespero para dar ao Planalto algum “legado” na pandemia, visto na reunião com a Pfizer nesta semana — pouco depois o Planalto festejou a antecipação de 7 milhões de doses da vacina, o que é pouco, mas foi celebrado como título de final de copa do mundo entre os bolsonaristas.
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O governo está 100% no modo reeleição e precisa desde já de uma vitrine na vacina.
O presidente poderia começar a seguir os conselhos dos ministros dele por um ato simples: o de tomar a vacina.