O compromisso que escritora feminista arrancou de liderança do Vaticano
Iara Lemos está na Europa para apresentar ensaio feminista que aborda narrativas de violência e silenciamentos, inclusive em ambientes religiosos
Em viagem pela Europa para lançar seu novo livro, a escritora feminista Iara Lemos se encontrou com o secretário do Dicastério para Cultura, Educação e Comunicação, monsenhor Paul Tighe, que se comprometeu a levar o trabalho da pesquisadora até o Conselho de Direitos Humanos da União Europeia.
Além da importante reunião com a liderança do Vaticano, Iara teve encontros na Embaixada do Brasil na França, na Embaixada de Portugal na Santa Sé, no Instituto Guimarães Rosa em Roma e na Embaixada do Brasil na Santa Sé, fortalecendo parcerias institucionais voltadas à proteção social, à investigação de violações e ao uso responsável da inteligência artificial.
Durante as agendas pelos países europeus, a escritora apresentou a prévia do aplicativo que está desenvolvendo para proteger mulheres em situação de vulnerabilidade e entregou um exemplar de “O Silêncio Das Gaiolas”, ensaio feminista que aborda narrativas de violência e silenciamentos, inclusive em ambientes religiosos.
“Levar ao Vaticano um debate tão importante como feminismo, proteção de mulheres e prevenção de combate a violência é, por si só, uma quebra de barreira”, avalia Iara. “Foi aberto espaço para um diálogo direto com uma das instâncias mais influentes da Igreja Católica junto aos fiéis e o uso ético da tecnologia, temas que a instituição tem se empenhado a fortalecer”, completa.
O aplicativo desenvolvido pela pesquisadora tem lançamento previsto para 2026 e está atualmente em fase de testes. A ferramenta utiliza inteligência artificial para oferecer suporte direto a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Deve ser implantado em Portugal, com expansão planejada para Espanha, França e Itália. O aplicativo inclui botão do pânico, canal de atendimento médico e psicológico, orientações de saúde e mecanismos de proteção emergencial.
“A proposta é integrar tecnologia de ponta com redes de acolhimento, oferecendo resposta rápida e segura a mulheres em risco e criando um novo modelo de prevenção baseado em dados, agilidade e intervenção qualificada”, explica Iara.
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