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O perfil do próximo ministro da Economia, segundo Lula

'Será a cara do sucesso do meu primeiro mandato’, disse o presidente eleito

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 dez 2022, 13h39 - Publicado em 2 dez 2022, 13h37
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  • Lula
    Lula (Mateus Bonomi/Anadolu Agency via Getty Images/Getty Images)

    Durante entrevista coletiva nesta sexta-feira na sede do gabinete de transição, em Brasília, Lula não anunciou o seu futuro ministro da Economia, mas afirmou que a pessoa que assumir a Pasta na próxima gestão “será a cara do sucesso” de seus dois mandatos como presidente.

    Lula rebateu críticas do mercado sobre a demora em sinalizar o nome do seu auxiliar na área econômica. Segundo o presidente eleito, a experiência de dois mandatos no comando do Planalto o credenciou como alguém que “sabe o que é bom para o povo e o que é bom para o mercado”.

    O petista deu as declarações ao responder a uma pergunta sobre se a tendência do próximo governo seria a de ter um petista no ministério da Economia e um economista de inclinação liberal no Planejamento. Lula preferiu não responder objetivamente ao questionamento e aproveitou para relembrar feitos de seus oito anos na Presidência.

    “As vezes eu fico preocupado porque eu já governei esse país duas vezes e foi exatamente no meu mandato que esse país teve o maior crescimento em trinta anos. As pessoas esquecem que nós fizemos esse país ser a sexta economia mundial, que fizemos um acúmulo de reservas de 370 bilhões de dólares, que fizemos superávit dentro de todo o período de governo. As pessoas esquecem que nós tínhamos uma dívida pública interna de 60,5% [do PIB] e reduzimos para 37%. As pessoas se esquecem que tínhamos 12% de desemprego e criamos 22 milhões de empregos. As pessoas se esquecem que o salário mínimo não recebia aumento real e nós aumentamos em 74%. As pessoas se esquecem que há um século e meio se tentava fazer a transposição do rio São Francisco e nós a fizemos”.

    Lula reconheceu não ser um profundo entendedor de economia e afirmou que, apesar disso, quer ter participação ativa nas decisões políticas e econômicas da sua gestão. Ele defendeu o direito de escolher o perfil de seu próximo ministério, dado que teve o respaldo das urnas para isso.

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    “Ou seja, o meu ministro da Economia será essa cara do sucesso do meu primeiro mandato. Obviamente que o ministério tem autonomia, tem um monte de coisa, mas quem ganhou as eleições fui eu e eu obviamente quero ter inserção nas decisões políticas e econômicas desse país. Obviamente que eu não entendo tanto de economia, o que eu aprendi foi no mundo sindical, foi aqui na Presidência. Sei o que é bom e ruim. Sei o que é bom pro povo e o que é bom para o mercado. As pessoas têm que saber que eu ganhei as eleições para governar para o povo mais humilde desse país. Essa é a minha missão”, disse.

    Questionado se Fernando Haddad, cotadíssimo para comandar a Economia, está dentro dos 80% dos ministros que já estão na sua cabeça, conforme ele anunciou na mesma ocasião, Lula sorriu e disse que se respondesse à pergunta, o público saberia o que ele pensa do assunto. “Então eu não vou responder”, declarou.

     

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