O PL se prepara para lançar candidaturas próprias nas eleições do ano que vem para as prefeituras de toda a região metropolitana do Recife, que deve ter o ex-ministro do Turismo Gilson Machado como o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro nas urnas.
O sanfoneiro avalia que “o movimento conservador, patriota, quer queira, quer não queira, tem uma força expressiva e uma fidelidade muito grande, principalmente para levar as pessoas às eleições de segundo turno”.
“Estamos na luta, estamos na guerra. Meu nome está a postos, estou à disposição do presidente Bolsonaro, não é de hoje. Eu sou um soldado”, disse Machado ao Radar.
Ele lembra que, no ano passado, teve 1.320.555 votos na disputa à vaga de Pernambuco no Senado, que ficou com a petista Teresa Leitão. E diz que, depois de Bolsonaro, foi o candidato mais votado do PL no Nordeste — com mais votos que seu ex-colega João Roma, que foi candidato a governador na Bahia, que tem três vezes mais eleitores, e que Rogério Marinho, eleito senador pelo Rio Grande do Norte.
“Eu não tive o mesmo êxito porque Lula veio pra dentro aqui de Pernambuco e só fez campanha para Teresa Leitão, que teve em torno de 2 milhões de votos. Se tivesse sido uma eleição de dois senadores, eu tinha entrado. Mas vamos pra frente. Eu fidelizei meu voto com o presidente. O presidente teve 30% dos votos de Pernambuco, eu tive 29,6%. Então, praticamente quem votou em mim votou em Bolsonaro”, concluiu.