O que diz o chefe da Secom sobre a nova licitação de comunicação digital
Sidônio Palmeira tomou posse há três meses prometendo lançar um novo certame, e garante que o processo sairá "o quanto antes"

Sidônio Palmeira assumiu a Secom há três meses prometendo fazer uma nova licitação para contratar empresas para atuar na comunicação digital do governo Lula.
Dias antes de o publicitário baiano tomar posse no lugar de Paulo Pimenta, o ministro Aroldo Cedraz, do TCU, decidiu liberar a licitação de quase 200 milhões de reais realizada para contratar quatro empresas — seis meses depois de suspender o certame.
“Aquela não vale mais”, anunciou Palmeira, em entrevista coletiva no dia 14 de janeiro, quando também disse que o novo processo seria feito “o mais rápido possível, imediatamente”.
Com o governo ainda patinando nas pesquisas que medem a popularidade da gestão petista, as redes sociais são um dos principais terrenos da disputa política, muitas vezes pautada pela tropa bolsonarista.
Dentro da Secom, há quem diga que o mais viável tecnicamente seria assinar a licitação que está pronta, com as vencedoras já escolhidas, uma vez que a nova poderia demorar até oito meses para ser concluída, em projeções mais pessimistas. Nesse cronograma, o trabalho começaria em pleno ano eleitoral, que impõe alguns limites à comunicação oficial.
Questionado pelo Radar sobre essa demora, Sidônio negou veementemente que voltará atrás, disse que o novo certame está sob análise na consultoria jurídica da pasta e garantiu que a licitação sairá “o quanto antes”.