O sucesso das reflexões econômicas de Paulo Guedes nas redes

Em outubro do ano passado, o ex-ministro da Economia Paulo Guedes encontrou uma forma elegante de recusar um convite do prefeito Ricardo Nunes para voltar a fazer política em São Paulo. Lembrado pelo mandatário para assumir a Secretaria da Fazenda da cidade, Guedes disse ao Radar: “Considero ter cumprido meu dever cívico na vida pública”.

Com a paz de quem saiu do jogo, o ex-ministro da Economia de Jair Bolsonaro tornou-se um ativo — e prestigiado — produtor de nas redes sociais, nas quais já soma quase 2 milhões de seguidores no Instagram e LinkedIn.

Guedes tem compartilhado vídeos de palestras e textos que ele mesmo escreve para interpretar o que ocorre dentro e fora do Brasil. Em um deles, postado em janeiro, no auge da crise do dólar por aqui, ele discorreu sobre governos populistas e o custo da irresponsabilidade fiscal para as gerações futuras.

“O excesso de gastos do governo exigirá sempre a elevação dos impostos, novas emissões de moeda ou um maior ritmo de endividamento. O maior ritmo de endividamento aumenta as despesas com juros, transferindo o peso dos impostos para as futuras gerações. Nossos filhos e netos pagarão por nossos excessos”, diz Guedes.

“A responsabilidade fiscal, evitando o descontrole sobre a expansão dos gastos públicos, é fundamental para garantir um ambiente econômico que estimule os investimentos e sustente a dinâmica de crescimento econômico”, segue o ex-ministro.

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