Alessandro Molon (PSB-RJ) reuniu um grupo de doadores de peso para a sua campanha ao Senado pelo Rio de Janeiro que, conforme o Radar noticiou, sofreu um boicote do seu próprio partido por causa de uma disputa local com o PT.
Entre os doadores estão representantes do PIB brasileiro, como os cineastas e herdeiros do fundador do Itaú Walter e João Moreira Salles, que transferiram 100.000 reais cada, e parentes do ex-presidente do banco Cândido Bracher. Sua filha Elisa e a sua irmã, a artista plástica Beatriz Bracher, doaram, cada uma, 100.000 reais ao pessebista.
A mesma quantia foi doada por Caetano Veloso e pela produtora Paula Lavigne, por meio do show que organizaram para arrecadar fundos de campanha no Circo Voador na semana passada. Mart’nália e Fernanda Abreu, que também se apresentaram na ocasião, deram 10.000 reais cada para a corrida. O Radar já havia noticiado a doação de 100.000 reais de Armínio Fraga ao candidato e a ele se juntou o publicitário Nizan Guanaes, que doou 50.000 reais.
O PSB enfim suspendeu o boicote e repassou, na semana passada, recursos do Fundo Especial para a campanha de Molon, que sobrevivia até então de doações. O valor creditado foi de 2,6 milhões de reais, inferior ao que o partido repassou, por exemplo, para as candidaturas ao Senado de Márcio França por São Paulo (6,3 milhões de reais) e de Flávio Dino pelo Maranhão (4,2 milhões de reais).
Os recursos do partido mais as doações totalizaram 3,8 milhões de reais em receitas para a campanha de Molon até agora, o que torna a candidatura do socialista a segunda mais rica da corrida ao Senado pelo Rio, atrás apenas da de Romário (PL), que já arrecadou 5 milhões de reais.