Pacheco confirma candidatura em 2022 e diz que vai conter extremistas
Presidente do Senado fez alusão a JK e disse ser o 'início de um caminho de reconstrução do Brasil'
O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) confirmou, nesta quarta-feira, que é o nome do partido que irá disputar a Presidência da República em 2022.
Durante evento nacional da legenda, em Brasília, o cacique Gilberto Kassab lançou uma carta de compromisso com metas para o ano que vem, sendo a principal delas a de lançar candidato próprio ao Planalto.
“Convocado a esta missão de servir o PSD, eu o faço na condição de presidente do Senado e, em relação às eleições de 2022, eu repito: estarei de corpo, alma, mente e coração a serviço do partido e a serviço do Brasil”, declarou Pacheco.
Num discurso com referências a Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves, o agora pré-candidato criticou a “política do radicalismo, do ódio e sem inteligência” que tem “arruinado o Brasil” e disse ser urgente a discussão de problemas “evitáveis” que impedem o crescimento econômico do país.
“É muito difícil tratarmos problemas que batem à nossa porta, como a inflação, o desemprego, a alta da taxa de juros, a desvalorização da nossa moeda, as crises hídrica e energética, uma violência que nos assola. É muito difícil fazermos um caminho de solução sem planejamento que seja sereno, equilibrado e que possa ouvir todas as vertentes. O dono da verdade normalmente é engolido pela sua própria esperteza”, declarou.
Pacheco disse, ainda, que a carta firmada pelo PSD é o início de um caminho de reconstrução para o Brasil e defendeu que uma das prioridades do próximo presidente da República precisa ser a de compatibilizar o desenvolvimento do agronegócio e da indústria com o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente — “plenamente possível”, afirmou.