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País elege só 2 prefeitos gays declarados; maioria não divulgou orientação

Dentre os 58.414 vereadores eleitos, 90 se declararam gays, 37, lésbicas, 30, bissexuais e 15, assexuais; 48 são transgênero

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 out 2024, 14h49 - Publicado em 8 out 2024, 14h30

Dos 5.471 prefeitos eleitos em primeiro turno no último domingo, apenas dois se declararam gays em seus cadastros na Justiça Eleitoral. O pleito deste ano foi o primeiro em que os candidatos puderam identificar sua orientação sexual.

Rafael Freire (PSB) e Donatinho (PSD) foram reeleitos, respectivamente, para governar Alpinópolis e Santa Bárbara do Tugúrio, ambas em Minas Gerais, por mais quatro anos.

Outros 2.100 eleitos (38,38% do total) disseram ser heterossexuais e a maioria absoluta (3.369 prefeitos eleitos, ou 61,58% do total) optou por não divulgar a própria orientação.

Em 2024, 15.574 pessoas disputaram prefeituras em todo o país. Além das 9.498 que não quiseram preencher este campo (60,99% do total), 6.042 disseram ser heterossexuais, 19 se declararam gays, 7 bissexuais, 2 assexuais, 1 lésbica e 1 pansexual.

Também foi uma novidade nessas eleições a possibilidade de apontar a identidade de gênero dos candidatos. Apenas cinco postulantes a prefeituras se identificaram como transgênero. Nenhum deles foi eleito. Do total, 4.512 se disseram cisgênero e outros 959 preferiram não informar.

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No recorte por gênero, foram 724 prefeitas (13,23%) e 4.747 prefeitos (86,77%) eleitos. A proporção é semelhante entre os 104 candidatos que disputarão o segundo turno das eleições: 15 mulheres e 89 homens.

Vereadores LGBTQIA+

Dentre os 58.430 vereadores eleitos no último domingo em todo o país, 90 se declararam gays, 37, lésbicas, 30, bissexuais, 15, assexuais, e 2, pansexuais. Outros 19.341 afirmam que são heterossexuais (33,1%) e os 66,6% restantes (38.915) optaram por não divulgar a orientação sexual.

Já 48 dos eleitos se identificaram como transgênero, enquanto 47.385 (81,1% do total) disseram ser cisgênero. Os 10.997 restantes preferiram não informar a identidade de gênero.

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A proporção de pessoas trans que conseguiu se eleger (0,08% do total) é quase três vezes menor do que a das 959 que se candidataram — 0,22% de 432.002 candidatos.

A despeito da cota de gênero de pelo menos 30% das candidaturas para mulheres ou homens, para cada partido, o número de eleitas para câmaras municipais foi de 10.650 (18,23% do total), contra 47.780 do sexo masculino (81,77%).

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