Petistas reconhecem movimentos de Haddad em busca de pacificação
Luta para conter o fogo amigo dentro do partido
Grande parte do PT jamais engolirá a escolha de Fernando Haddad como substituto Lula.
A ala mais radical do partido, umbilicalmente ligada ao movimento sindical e prioritariamente localizada em São Paulo e no Rio Grande Sul, o considera um coxinha descompromissado com a legenda.
Haddad sabe disso, e vem se movimentando. Até os “petistas raiz” reconhecem.
Eles admitem que, desde que se tornou candidato, o ex-prefeito começou a fazer gestos para reduzir o fogo amigo, se aproximando do partido e tentando demonstrar a alguns de seus detratores que está aberto ao diálogo.
Difícil será manter o clima harmônico quando a eleição esquentar.