Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PF investiga propina de 20% em obra da prefeitura de Macapá

Agentes cumprem mandados de busca e apreensão nas sedes da prefeitura e da secretaria municipal de Obras e em residências de investigados

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 set 2024, 11h14 - Publicado em 19 set 2024, 11h06

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira a operação Plattea, que faz parte de investigação sobre pagamento de propina de até 20% sobre o valor do contrato de uma obra em Macapá a funcionários da prefeitura.

Agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão nas sedes da prefeitura e da secretaria municipal de Obras (Semob) e na residência de investigados, que podem responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro. As penas somam mais de 40 anos de prisão.

No centro do suposto esquema de corrupção está um contrato de 10,3 milhões de reais para a execução de serviços de urbanização, paisagismo e aterro hidráulico na Praça Jacy Barata, na orla de Macapá.

Em agosto, o empresário Claudiano Monteiro de Oliveira, dono da construtora C.M. de Oliveira, que estava à frente da revitalização da praça, afirmou à Justiça ter pagado, entre o final de 2022 e o início de 2023, propina de 10.000 reais em espécie ao secretário municipal de Obras, Cássio Cleidsen Rabelo Cruz.

De acordo com os investigadores da PF, a propina paga pela obra era de, em média, 5% sobre a remuneração da construtora pela prefeitura, sempre depois da aprovação dos boletins de medição dos trabalhos.

Continua após a publicidade

“Com o avanço da obra, há indícios que os pagamentos de vantagens indevidas a servidores subiram para 20% do valor a ser recebido pela empresa, em razão dos serviços prestados. No total, mais de 500.000 reais reais podem ter sido pagos indevidamente”, afirma a PF.

O contrato sob suspeita é fruto de um convênio de 2011 entre o Ministério do Turismo e a prefeitura de Macapá, em que o governo federal se comprometeu a repassar 7.312.500 reais e a gestão municipal, a entrar com contrapartida de 3.034.343,41 reais.

Outras contratações da secretaria de Obras da capital do Amapá já chamaram atenção anteriormente.

Como mostrou o Radar, o órgão homologou, recentemente, uma licitação de 300 milhões de reais vencida pela Cimentos do Norte. A empresa pertence à família do deputado federal Acácio Favacho e do deputado estadual Júnior Favacho, aliados do prefeito Dr. Furlan. Todos são do MDB.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.