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PF prende Mauro Cid após depoimento sobre áudios

Gravação do ex-ajudante de ordens revelada em reportagem de VEJA motivou mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h07 - Publicado em 22 mar 2024, 14h52
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  • Mauro Cid foi preso pela Polícia Federal nesta sexta-feira, 22. A prisão preventiva atende mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O tenente-coronel passou por exame de corpo de delito e foi levado para o Batalhão da Polícia do Exército, onde ficará detido.

    Cid foi à sala de audiências do STF, no início da tarde desta sexta-feira, explicar os áudios revelados pela matéria de capa da última edição de VEJA. A reportagem mostra que, em conversa com um amigo, o ex-ajudante de ordens levantou suspeitas sobre a Suprema Corte e a Polícia Federal.

    A validade da delação do ex-ajudante de ordens, que compromete Jair Bolsonaro e outros envolvidos nos casos de fraude em cartões de vacina, venda ilegal de jóias e planejamento de um golpe de Estado, está sob análise.

    Nas gravações, Cid diz que os investigadores da PF fizeram com que o ex-ajudante de ordens “confirmasse a narrativa deles”, durante a oitiva, e também fez críticas ao ministro do Supremo responsável pelo mandado de prisão.

    “Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, disse Cid, em um dos áudios.

    Mais cedo, o Radar mostrou que o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Rodrigues, acionou o Supremo Tribunal Federal “para que as graves acusações sejam esclarecidas”.

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