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PF prende traficantes que escondiam drogas em alimentos congelados

Em três anos, o grupo investigado movimentou aproximadamente R$ 450 milhões em contas bancárias

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 mar 2025, 09h37

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira uma operação para desarticular um grupo de traficantes que utilizava a estrutura de empresas de logística para ocultar cocaína em cargas de alimentos congelados destinadas à exportação a partir de portos de Santa Catarina.

Na ação de hoje, batizada de “Iceberg”, policiais federais cumprem catorze mandados de busca e apreensão e dez mandados de prisão, expedidos pela Justiça Federal, nos municípios de Itapoá, Garuva e Rio do Sul, em Santa Catarina; Curitiba e Paranaguá, no Paraná; e Sorocaba e Quadra, em São Paulo. 

A justiça também autorizou o sequestro de veículos, imóveis e o bloqueio e congelamento de contas bancárias vinculadas a dezessete pessoas físicas e jurídicas. Entre os investigados estão, além dos cooptadores, operadores financeiros e financiadores das atividades ilegais.

As investigações começaram em dezembro de 2022, a partir da apreensão de três cargas de cocaína na Líbia, na Libéria e em Serra Leoa. Em todas as ocasiões, a droga estava escondida em cargas de frango congelado exportadas a partir do porto de Itapoá, manipuladas por uma empresa de logística de alimentos situada em Santa Catarina. 

Agentes da PF descobriram que um grupo de trabalhadores de uma empresa responsável por carregar os contêineres, com acesso a informações sobre destino de cargas e dados de embarcações, aproveitava a logística para ocultar a cocaína.

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Esse grupo também cooptava funcionários de outras empresas de logística de alimentos congelados para viabilizar o tráfico a partir de outros portos, como o de Paranaguá, no Paraná.

Entre 2022 e 2024, o esquema movimentou aproximadamente 450 milhões entre diferentes contas bancárias de todos os grupos. O núcleo financeiro realizava os pagamentos dos envolvidos nos serviços ilícitos por meio de empresas de fachada. 

Segundo a PF, as empresas exportadoras e importadoras legítimas não tinham conhecimento da atividade criminosa. As ações do grupo causaram prejuízos milionários, incluindo a interrupção de negócios com países africanos. 

Além disso, dois representantes de uma empresa importadora da Líbia, sem saber que a carga estava contaminada, foram presos sob acusação de tráfico internacional, enfrentando o risco de prisão perpétua. Eles foram libertados depois de a Polícia Federal esclarecer os fatos à justiça daquele país.

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