Atendendo a uma determinação do STF, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) elaborou o “Plano Pena Justa” para interromper a “violação massiva” de direitos humanos em presídios.
Parte da ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) 347, o documento estava na pauta de julgamento do plenário do Supremo nesta quinta, mas o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, preferiu dar mais tempo para os demais ministros lerem as recomendações e fazerem sugestões antes de colocar o plano em votação.
Uma das orientações do plano é o controle de vagas no sistema penal por meio de Varas de Garantias, que serviriam para qualificar as audiências de custódia e implantar um documento com orientações nos casos de mulheres, mães, pais e responsáveis por crianças ou pessoas com deficiência, dando preferência para a prisão domiciliar nesses casos.
Barroso disse na sessão de julgamento desta quinta que espera que os demais ministros apresentem suas sugestões a tempo de pautar a ação e o “Plano Pena Justa” novamente na semana que vem.