O delegado Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, afirma que fez uma representação ao Supremo Tribunal Federal contra Mauro Cid, pelas declarações reveladas por VEJA.
“Ninguém acusa a PF e o STF e sai impunemente”, diz Rodrigues.
“Fomos acusados, e representamos ao STF para que as graves acusações sejam esclarecidas”, segue o delegado.
Em uma série de áudios enviados por Cid a um amigo, após um longo depoimento que prestou à PF, o ex-ajudante de ordens demonstra descontentamento com a oitiva. Na conversa, ele afirma que os policiais queriam que ele relatasse fatos que não aconteceram.
“Eles não queriam saber a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles”, disse Cid em um dos áudios revelados pela reportagem de capa da edição de VEJA que vai às bancas nesta semana.
“Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, acrescentou o ex-ajudante de ordens em outro áudio.