Presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira vai esperar os lances dos próximos dias na transição presidencial para tratar da postura a ser adotada pela sigla no Congresso durante o governo Lula.
Ao Radar, Pereira fez uma avaliação pessoal do que ele acredita ser o caminho mais adequado no próximo ano. O partido deve se reunir para debater o tema no fim de novembro.
“Na minha avaliação pessoal, porque ainda vou discutir isso com o partido, a lógica é adotar a independência crítica em relação ao governo. Não tem como virar base de Lula”, diz Pereira.
O que seria essa “independência crítica”? “Votar o que pode ser bom e ser contra o que não é bom. Por exemplo, se vier projeto do Auxílio Brasil ou do Minha Casa Minha Vida, não tem como votar contra. Mas, se mandar um projeto para revogar autonomia do Banco Central ou da reforma trabalhista, seremos contra. Seremos independentes e críticos”, diz Pereira.
O partido elegeu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e tem três senadores, incluindo Damares Alves e Hamilton Mourão. Na Câmara, a bancada é de 41 deputados.