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PT critica agenda de cortes estudada por Haddad e Tebet

Partido diz que o país vive "uma inexistente crise fiscal" fabricada por "especuladores" do mercado

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2024, 18h39 - Publicado em 17 jun 2024, 16h41
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  • No momento em que a equipe econômica de Fernando Haddad intensifica a agenda de trabalho em relação aos gastos públicos, avaliando a possibilidade de cortes na máquina federal, o PT de Gleisi Hoffmann divulgou uma nota para atacar a agenda.

    O partido afirma que o governo, pressionado pelo avanço dos gastos públicos, é alvo de “forte campanha especulativa e de ataques ao programa de reconstrução do país com desenvolvimento e justiça social”.

    Segundo a Executiva Nacional do PT, o governo é vítima de “sabotagem da direção bolsonarista do Banco Central” e de setores do Congresso que resistem a aprovar medidas propostas por Haddad.

    A escancarada sabotagem ao crédito, ao investimento e às contas públicas, movida pela direção bolsonarista do Banco Central, com a manutenção da maior taxa de juros do planeta, soma-se à feroz resistência de setores privilegiados diante das necessárias e inadiáveis propostas, encaminhadas ao Congresso Nacional pelo ministro Fernando Haddad, para a correção de um conjunto de desonerações tributárias, muitas injustas e injustificáveis”, diz a nota.

    Para o petismo, interesses financeiros do setor privado “fabricam uma inexistente crise fiscal, num país em que a arrecadação vem crescendo junto com o PIB e as despesas públicas estão atreladas aos limites de uma programação rígida”.

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    “Os primeiros beneficiários dessa campanha são os especuladores que operam com as oscilações artificiais do câmbio, da bolsa e do mercado futuro de juros. Mas o que move essencialmente os ataques ao governo e à política econômica é a ganância dos que insistem em lançar sobre os ombros dos trabalhadores, dos aposentados e da maioria da população a sustentação do estado e das políticas públicas essenciais. É tirar dos pobres para manter privilégios dos ricos”, diz o PT.

    “Diante deste cenário, o Partido dos Trabalhadores reafirma seu compromisso com a manutenção dos pisos constitucionais da Saúde e da Educação, da política de aumento real do salário-mínimo e sua vinculação às aposentadorias e benefícios da Previdência e Assistência Social. Sāo conquistas históricas da classe trabalhadora e da sociedade brasileira, perante as quais não cabem retrocessos”, segue o partido.

     

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