Ao afirmar em delação premiada que José Dirceu e João Vaccari Neto eram os responsáveis no PT por receber as propinas de três empreiteiras envolvidas no esquema operado por Júlio Camargo, Alberto Youssef limitou-se a dizer que, na planilha de contabilidade dos pagamentos de propina e caixa dois de Julio Camargo, Dirceu é identificado como “Bob”.
Trata-se de Roberto Marques, o mesmo Bob Marques dos tempos do mensalão. Homem de confiança de José Dirceu, um de seus principais assessores em São Paulo, e que, em 2005, recebeu uma autorização para sacar 50 000 reais de uma das contas de Marcos Valério no Banco Rural.