Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Quem são os militares e o policial federal presos pela PF nesta terça

Decisão tem prisões preventivas e inclui medidas cautelares como a apreensão de passaportes

Por Pedro Pupulim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 nov 2024, 21h14 - Publicado em 19 nov 2024, 12h38

A PF prendeu, nesta terça-feira, quatro oficiais do Exército e um policial federal investigados por atuarem num suposto plano de golpe de Estado no âmbito das eleições de 2022. Os atos incluiriam os assassinatos de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, ministro do STF. Os alvos do mandado de prisão expedido pelo próprio Moraes são o general da reserva Mario Fernandes, o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra de Azevedo, o major Rafael Martins de Oliveira e o policial federal Wladimir Matos Soares.

O plano foi encontrado pela PF em um HD externo pertencente a Fernandes durante a Operação “Tempus Veritatis”. O documento tinha uma espécie de roteiro em tópicos sobre as ações.

Além dos cinco mandados de prisão preventiva, a “Operação Contragolpe” cumpre ainda três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas, que incluem a proibição de manter contato com demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas de Rodrigo Bezerra e Wladimir Soares.

Veja quem são os investigados presos pela PF nesta terça:

 

General Mario Fernandes

 

General da reserva, Mario Fernandes foi chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência da República durante o governo Bolsonaro, entre 19 de outubro de 2020 e 1º de janeiro de 2023.

Alvo de mandado de busca e apreensão em fevereiro deste ano, Fernandes foi citado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, segundo a PF, como um dos militares “mais radicais” que integrava o núcleo militar organizado na operação, e teria registros de intenções antidemocráticas antes mesmo do resultado das eleições presidenciais de 2022, tendo “atuado diretamente com pessoas acampadas” diante do Quartel General do Exército após o fim do pleito daquele ano.

Continua após a publicidade

 

Tenente-coronel Helio Ferreira Lima

 

Helio é tenente-coronel do Exército. Identificado em trocas de mensagens com Mauro Cid, ele comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais de Manaus do Comando Militar da Amazônia, e foi exonerado do cargo no dia 14 de fevereiro deste ano após ter sido alvo de busca e apreensão da PF, em 8 de fevereiro.

As investigações da PF apontam que o tenente-coronel tinha uma “planilha detalhada que condensa informações acerca de um planejamento estratégico do Golpe de Estado”. O conteúdo do referido documento conteria trechos que indicam um planejamento de ruptura institucional em razão, possivelmente, do resultado das eleições presidenciais de 2022.

 

Major Rodrigo Bezerra de Azevedo

 

Rodrigo é Major de Infantaria que servia no Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro em 2022. Ele é doutor em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, mestre em Operações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército Brasileiro, entre outros. Segundo a PF, Rodrigo fazia parte de um grupo administrado por Mauro Cid em um aplicativo de mensagens em que o major teria revelado sua “frustração” pelo fato de as Forças Armadas supostamente não terem aderido à tentativa golpista.

A PF apontou que as mensagem de aplicativo periciadas indicam a associação de Rodrigo aos demais investigados no âmbito da “ação clandestina que tinha a finalidade de prender/executar o ministro Alexandre de Moraes, empregando técnicas de anonimização para se furtarem à responsabilidade criminal, visando consumar o golpe de Estado”.

Continua após a publicidade

 

Major Rafael Martins de Oliveira

 

Major das Forças Especiais do Exército, Rafael Martins de Oliveira é investigado por negociar com Mauro Cid o valor de 100.000 reais para trazer para Brasília manifestantes favoráveis ao ato golpista. O planejamento incluiria “hotel”, “material” e “alimentação”.

Rafael foi preso durante uma operação da PF, em fevereiro deste ano.

 

Policial federal Wladimir Matos Soares

 

O policial federal Wladimir Matos Soares esteve na equipe de segurança do presidente Lula durante o período de transição entre os governos. Segundo os investigadores, gozando do cargo que exercia, ele teria sido um “elemento auxiliar do núcleo vinculado à tentativa de golpe de Estado” por fornecer aos demais investigados informações relativas à segurança do petista.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.