O Radar recebeu há pouco, de uma fonte militar, o calhamaço de 63 páginas que, juntas, formam o relatório elaborado pelas Forças Armadas sobre o processo eletrônico de votação.
Apesar de ser a esperança dos golpistas para justificar uma virada de mesa, o documento não atesta fraudes na eleição.
Em diferentes trechos, o estudo fala de dificuldades que os militares tiveram para realizar o trabalho de fiscalização das eleições — uma crítica ao TSE –, sugere melhorias, mas não valida nenhuma suspeita do grupo político de Jair Bolsonaro sobre irregularidades no pleito que terminou há dez dias.
“Os integrantes da Equipe das Forças Armadas de Fiscalização e Auditoria do Sistema Eletrônico de Votação reforçam seu compromisso com a tecnicidade e a isenção profissional, reiterando o espírito colaborativo para com a Justiça Eleitoral, sob pauta da transparência e da idoneidade que envolvem um processo tão importante para a Sociedade Brasileira e para a Democracia”, diz o documento.