Os lamentos pela saída de José Serra da Esplanada não ecoaram no Ministério do Turismo. O tucano era o único integrante do alto escalão do governo reticente à proposta de dispensa de visto para cidadãos de países considerados estratégicos, leia-se Canadá, Estados Unidos, Japão e Austrália.
O impasse chegou a tal ponto que Michel Temer foi informado de que Serra vinha batendo o pé contra a liberação. Em dado momento, incomodado, o então ministro do Itamaraty sequer compareceu ou enviou representantes a uma reunião na Casa Civil agendada para se tratar do tema.
Estima-se que, se a ideia vingar, será injetado R$ 1,4 bilhão na economia brasileira em dois anos, período em que as portas estariam abertas para americanos, canadenses, japoneses e australianos.