O senador Carlos Portinho (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira na CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, “mentiu” ao escrever à comissão de inquérito que não havia nenhuma norma que obrigasse a entidade responsável pelo futebol brasileiro a ter um oficial de integridade em seu corpo técnico.
Durante a reunião, o senador exibiu uma circular da Fifa, distribuída em 2014, em que a federação internacional de futebol declara ser necessária a presença de um profissional de integridade nas autoridades nacionais para evitar e coibir a manipulação de jogos. A CBF ficou com o cargo vago por dois anos, de 2022 a 2024.
“A fim de coordenar outras atividades relacionadas à luta contra a manipulação de jogos, convidamos todas as federações afiliadas à FIFA a informarem à Divisão de Segurança da FIFA qual a pessoa responsável designada pela sua federação para atuar em todas as questões relacionadas à manipulação de partidas”, diz o informe da Fifa.
Portinho continuou com a leitura do documento de 2014: “As federações deverão nomear um ponto único de contato (“SPOC”) como a pessoa responsável (como um inspetor, oficial de inquérito ou inspeções, e/ou o oficial de integridade) que atuará em todas as questões relacionadas à manipulação de jogos.”