Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Senadores que queriam PEC blindando ‘liberdade de expressão’ jogam toalha

Grupo apoiava emenda de Sergio Moro, que afirmou, durante a discussão na CCJ, que o debate sobre imunidade parlamentar estava ‘contaminado’

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2025, 10h33

Um grupo de senadores, em sua maioria da oposição, que defendia a preservação de uma parte da PEC da Blindagem exclusivamente para “reforçar a liberdade de expressão e a garantia da imunidade material dos parlamentares” diante de ações no Supremo jogou a toalha durante a discussão da proposta na Comissão de Constituição e Justiça nesta quarta-feira.

Essa ala apoiava principalmente uma emenda apresentada por Sergio Moro (União Brasil-PR), que mudaria um trecho da PEC para dar à Câmara e ao Senado o poder de decidir se o STF poderia abrir processo contra deputados ou senadores só quando se tratasse “de denúncia por crime contra a honra, bem como de qualquer imputação fundada exclusivamente em opiniões, palavras e votos do parlamentar”.

Como se sabe, o parecer do relator Alessandro Vieira (MDB-SE) foi pela rejeição total da PEC da Blindagem. O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), já deixou claro o intuito de “sepultar” a proposta na comissão.

“Ficou, aqui, claro que o debate nesta PEC está contaminado. Não há condições de discutir, com serenidade, esse tema da imunidade parlamentar material”, afirmou Moro.

O ex-juiz da Lava-Jato disse que seu objetivo era “reduzir a abrangência da proteção apenas para crimes contra a honra”, deixando claro que, para crimes comuns, não haveria tolerância com “qualquer espécie de outra proteção”.

Continua após a publicidade

“Penso que poderíamos avançar, mas o relator não acolheu. Não vou insistir na PEC neste momento, mas rogo aqui nesta Casa que nós possamos discutir esse tema com a devida liberdade e com a devida serenidade em outro momento”, finalizou Moro.

Suplente na CCJ, o senador Dr. Hiran (PP-RR) divulgou nota na véspera da votação se posicionando a favor do tipo de mudança que Moro tentou emplacar.

“É preciso repudiar como um absurdo qualquer tentativa de criminalizar opiniões ou posicionamentos de parlamentares. Garantir a inviolabilidade parlamentar é assegurar o funcionamento da democracia, a voz de quem confiou seu voto e o equilíbrio entre os Poderes”, declarou Hiran.

O senador do PP acrescentou que essa liberdade, no entanto, não pode significar impunidade. “Crimes comuns devem ser investigados e punidos na forma da lei. O que se busca é um Parlamento seguro, capaz de exercer suas funções constitucionais de forma independente e sem medo, ainda que suas deliberações ou manifestações possam desagradar terceiros ou outros Poderes”, disse.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.