Teto para gastos nas eleições gera discrepâncias
O TSE divulgou ontem o limite de gastos dos políticos para as campanhas à prefeito e vereador de todas as cidades brasileiras. Numa tentativa de moralização, o critério utilizado para capitais é o limite de 70% do custo mais alto no pleito de 2012. Como o caixa 2 sempre foi um recurso muito utilizado, a medida […]
O TSE divulgou ontem o limite de gastos dos políticos para as campanhas à prefeito e vereador de todas as cidades brasileiras. Numa tentativa de moralização, o critério utilizado para capitais é o limite de 70% do custo mais alto no pleito de 2012.
Como o caixa 2 sempre foi um recurso muito utilizado, a medida vai gerar algumas discrepâncias. Isso porque alguns registravam, de fato, a quantia desembolsada e outros escondiam um pedaço significativo dos custos.
Em Manaus, por exemplo, o teto para a campanha de vereador é de 26 milhões de reais, o mesmo que o candidato a prefeito de Belo Horizonte e mais do que o aspirante à prefeitura no Rio.
“Poucos vão gastar até o limite. Mas existe claramente existem incongruências”, diz a advogada Gabriella Rollemberg, da comissão de direito eleitoral da OAB.