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Real Estate

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Grandes negócios e tendências do mercado imobiliário. Renata Firpo é publicitária, consultora imobiliária e advogada pós-graduada em Direito imobiliário

O novo uso no Brasil para salas comerciais que ficaram vazias

Espaços ociosos estão sendo reconfigurados para um público diferente

Por Renata Firpo
Atualizado em 2 dez 2025, 12h50 - Publicado em 2 dez 2025, 12h50

A revolução dos espaços compartilhados acaba de ganhar um novo capítulo no Brasil. Depois dos coworkings e colivings, chegou a vez dos co-studyings,ambientes estruturados especialmente para quem precisa estudar com foco absoluto. Com a concorrência crescente dos vestibulares e, principalmente, dos concursos públicos, uma única questão pode definir a aprovação e esses espaços ganharam relevância e começam a redesenhar o uso de salas e lojas comerciais que tem estado cada vez mais vazias, em função do e-commerce e da realidade de trabalho remoto que vem desocupando esses espaços.

Os ambientes seguem um padrão: baías individuais ou compartilhadas, cabines isoladas, iluminação adequada, cadeiras anatômicas, bancadas ergonômicas, ar-condicionado, silêncio controlado, Wi-Fi rápido e serviços complementares que incluem banheiro, locker, impressora e café. O estudante pode alugar por dia ou optar por planos semanais e mensais, o que democratiza o acesso e transforma o estudo em uma experiência profissionalizada.

Um exemplo é a empresa Meu Cantinho de Estudos, presente em cidades como São Paulo, Santos, Rio de Janeiro e Belém. Voltada exclusivamente para o público estudante, oferece cabines exclusivas e compartilhadas com estrutura completa. Em uma de suas unidades da capital paulista, a diária custa R$ 65,00, valor que dá direito ao uso contínuo do espaço das 6h às 23h, cobrindo três turnos inteiros. Instalado em prédio comercial, o serviço inclui toda a comodidade e segurança de portaria, controle de acesso e equipe dedicada ao suporte.

“Quando eu estudava para concurso público, infelizmente não existia esse formato de espaço, com lugares dedicados a dar tranquilidade e foco que os estudos precisam. Sem um lugar reservado, a concentração fica bem prejudicada em meio as demandas da casa, o que acaba se tornando, de certa forma, como se fosse mais um concorrente a ser superado.”, conta Juliana Mattos, técnico judiciária do Tribunal Regional do Trabalho.

Esse movimento não é apenas educacional, é imobiliário. A transformação de salas comerciais ociosas em áreas de estudo tem se tornado uma alternativa sólida para proprietários e investidores. Com demanda crescente, baixo custo de adaptação e alta ocupação quando bem localizados, especialmente próximos a cursinhos, universidades e estações de metrô, os co-studyings representam uma nova forma de monetizar espaços subutilizados.

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Num mercado em que disciplina virou ativo e concentração virou estratégia, o co-studying emerge como solução dupla: oferece aos estudantes um ambiente profissional de produtividade e, ao mesmo tempo, abre um novo nicho de investimento para o setor imobiliário. Uma tendência recente que, ao que tudo indica, ainda deve se expandir muito.

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