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Grandes negócios e tendências do mercado imobiliário. Renata Firpo é publicitária, consultora imobiliária e advogada pós-graduada em Direito imobiliário
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Quem saiu na frente na recuperação do mercado de locações comerciais

Setor foi um dos que mais sofreu durante o período da pandemia

Por Renata Firpo
23 Maio 2023, 09h30

Resquícios dos estragos do período de pandemia ainda são detectados no mercado de locações comerciais, um dos mais castigados durante esse período. Em São Paulo, o índice de vacância de espaços do tipo praticamente triplicou durante os fechamentos ordenados pelo governo e prefeitura durante a Covid-19. Depois de anos de retração, somente agora o setor começa a dar sinais de recuperação. Para se ter uma ideia, estimativas projetam uma retomada plena somente em 2025. O cenário também freou abruptamente o crescimento de um novo nicho desse mercado, o coworking. De acordo com o censo do setor, o país passou de 238 para 1500 locais no país entre 2015 e 2019.  Embora não tenham conseguido sair da crise sem serem chamuscados, esses endereços agora saltaram na frente da corrida em busca do revigoramento dos negócios, pois são os que melhores se adaptam ao mundo do trabalho pós-pandemia.

Uma mudança grande no comportamento corporativo impulsionou a onda. Nos tempos de guerra contra a escalada do coronavírus, muitas empresas adotaram o sistema home-office. Quando voltaram ao modelo presencial, optaram pelo trabalho híbrido, não apenas pelo apelo dos seus colaboradores, mas também em função de uma estratégia financeira, na qual fazia mais sentido entregar seus imóveis convencionais e buscar por espaços flexíveis, reduzindo consideravelmente seus custos administrativos. Assim, o modelo de coworking se tornou uma excelente opção não apenas para profissionais autônomos, mas também para empresas, barateando custos e oferecendo facilidades.

Segundo estudo divulgado pelo Censo Coworking 2023, a redução de despesas é o motivo citado por cerca de 40% das empresas que migraram para esse modelo de espaço compartilhado, onde esses custos fixos e necessários são divididos por vários CNPJs diferentes. Para profissionais .que tocam seus negócios em carreira solo ou com equipes diminutas, os custos menores dentro de um coworking podem viabilizar a operação em locais muito valorizados. Ter um escritório na Avenida Faria Lima, avenida com o metro quadrado comercial mais caro do Brasil, já não é apenas uma realidade para grandes nomes como Google ou XP. Com assinaturas mensais a partir de 1 000 reais, um contador também pode ter esse endereço em seu cartão de visitas.

O conceito do coworking surgiu na Califórnia há vinte anos e, com a expansão do mercado, a competição entre as empresas especializadas nos projetos e gestão desses espaços impulsionou a criação de novos serviços para atender a essa crescente demanda. Hoje são oferecidos espaços voltados especialmente para dentistas, planejados para advogados ou desenhados para psicólogos. Então, além do profissional encontrar um ambiente próprio para desempenhar o seu trabalho e fugir da atmosfera informal do home-office, ele tem a possibilidade de fazer networking, conectando-se a pessoas da sua especialidade ou ampliando sua rede de contatos e parcerias. Estar em um coworking é uma solução também para quem atua em diversas cidades, já que muitos desses lugares alugam as salas até mesmo por hora, uma facilidade para quem está em trânsito.

Uma das empresas que vêm investindo em inovações é a Wefoundr, do jovem empreendedor baiano Eduardo Alvim. Além do pacote básico, que envolve entregar um espaço com custo reduzido e compartilhado, onde o profissional pode estabelecer um endereço comercial e fiscal, otimizando a vida dos empreendedores com salas privativas e de reuniões, a companhia oferece aos locatários um estúdio para gravações de podcast e uma plataforma de conteúdo digital. Assim, os clientes podem ficar conectados não apenas pelos corredores e no café, como também nos blogs e informativos periódicos, dentro de uma proposta de compartilhamento de espaço e de informações.

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