Contradições nativas. Ou: geléia geral
No post sobre Sarney, o “oligarca emocionado”, recorri a uma das máximas que existem por aí, segundo a qual, “no Brasil, prostituta se apaixona, traficante vicia e cafetão se apaixona”. Leitores me corrigem, atribuindo a frase a Tim Maia, quase assim, no original: “Prostituta (ele emprega outra palavra) se apaixona, traficante cheira e cafetão tem […]
No post sobre Sarney, o “oligarca emocionado”, recorri a uma das máximas que existem por aí, segundo a qual, “no Brasil, prostituta se apaixona, traficante vicia e cafetão se apaixona”. Leitores me corrigem, atribuindo a frase a Tim Maia, quase assim, no original: “Prostituta (ele emprega outra palavra) se apaixona, traficante cheira e cafetão tem ciúme”. O leitor Victor faz acréscimos à frase que ampliei. Tudo somado, fica assim:
“No Brasil, prostituta se apaixona, traficante cheira, cafetão tem ciúme, cristão é comunista, empresário é socialista, e oligarca se emociona”.
Eis a geléia geral brasileira!