John McCain.
Eis aí um vídeo sobre a campanha do republicano John McCain. Espero que o Ministério Público não me acuse de tentar interferir no resultado das eleições americanas… O que faz de um homem um grande líder? É um filme de propaganda, mas acho que algumas respostas estão aí. McCain poderia até ser um herói de […]
A imprensa politicamente correta e os movimentos antiamericanos mundo afora já elegeram Barack Obama porque vêem nele — e isto nem é justo — o “anti-EUA”. Trata-se de uma besteira gigantesca. Basta analisar, como já destaquei aqui, o voto do democrata no tal pacote agrícola, que estabelece um teto de US$ 48 bilhões para subsídios e a taxação do etanol brasileiro, e o voto do republicano. McCain é que saiu em defesa dos pobres. Ah, mas Obama tem, para os antiamericanos, um cheirinho de humilhação do império. Santa cretinice! Se eleito, só lhe restará o caminho de ser ainda mais “realista” e “durão” do que seria um wasp qualquer.
Talvez eu devesse torcer por Obama. Com ele, a chance de a América ficar mais à direita do que ficaria com McCain é bem maior. Passaria boa parte do tempo provando ao establishment que ele é de confiança, que consegue ser “um deles”, e isso poderia fazer dele um falcão. Mas não consigo superar a minha antipatia pelo homem-celebridade. É verdade, né? McCain é aborrecidamente de carne, osso e seqüelas. No caso de Obama, fico sempre tentado a procurar onde fica aquela válvula que impede o ar de escapar, como naqueles bichinhos infláveis.
Quanto aos tontons-maCUTs que me ofendem até porque torço para o candidato americano mais favorável aos pobres, dizer o quê? Sim, no momento, estou perdendo esta eleição também. É bem provável que fique, para variar, ao lado dos derrotados. Já aconteceu muitas vezes. Se eu dançasse cancã, estaria sempre “do lado certo”, levantando o saiote, mostrando o traseiro e participando das festividades do “pay day”. Ser derrotado em eleições tem seu lado positivo: você nem mesmo é tentado a justificar o poder, um risco permanente.