Lula continua com medo! Agora, ele recorre ao Supremo para não depor e pede suspensão de investigações
Ex-presidente argumenta que Ministério Público Estadual e Federal investigam a mesma coisa. É conversa pra boi dormir. O que ele quer a todo custo é evitar o depoimento
E Lula continua com medo. Seus advogados recorreram ao Supremo Tribunal Federal pedindo a paralisação das investigações sobre o sítio de Atibaia e sobre o tríplex do Guarujá tanto no âmbito do Ministério Público Estadual como no do Federal. A alegação da hora: duplicidade de investigação sobre um mesmo objeto. Seria preciso decidir quem investiga. Cascata e chicana. Lula tem medo é de depor.
Antes dessa iniciativa, o deputado petista Paulo Teixeira (SP) havia recorrido ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para paralisar a investigação em curso no Ministério Público paulista. Ganhou uma liminar favorável ao pedido, mas ela foi posteriormente cassada. O promotor Cássio Conserino já intimou novamente Lula a depor e marcou o novo depoimento do ex-presidente para o dia 17 próximo.
Pois é… A duplicidade da investigação, infelizmente para o petista, é uma cascata; é falsa. Lula, com efeito, é investigado no Ministério Público Estadual, mas não no Federal. A promotoria apura se o caso do tríplex caracteriza lavagem de dinheiro. Ocorre que, na esfera federal, Lula não é investigado nem no caso do apartamento nem no caso do sítio.
O que se investiga no MPF é se os imóveis fazem parte da cadeia criminosa do petrolão. Formalmente, não há um miserável inquérito investigando Lula. E é a questão formal que conta.
Se o ex-presidente estivesse sendo investigado duas vezes em razão da mesma suspeita, a alegação até poderia fazer sentido. Mas, para todos os efeitos do direito, por incrível que pareça, Lula não é investigado na esfera federal nem no caso do apartamento nem no do sítio. Nem em caso nenhum!!!
Isso aí é só marola. A decisão de recorrer ao Supremo indica o medo pânico de Lula. Ele sabe que isso desgasta a sua imagem e lhe confere a aura de culpado. Mas prefere isso a depor. O que dá uma medida do risco que correria.