Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Rio Grande do Sul

Por Veja correspondentes Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
Continua após publicidade

Curador do Queermuseu pede ao Senado que CPI não seja renovada

CPI foi transformada em "instrumento de perseguição a artistas e profissionais sérios e honestos", diz Gaudêncio Fidelis

Por Paula Sperb
Atualizado em 4 jun 2024, 17h22 - Publicado em 8 dez 2017, 11h52

Gaudêncio Fidelis, curador da exposição Queermuseu, fechada pelo Santander em Porto Alegre após protestos, pediu ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que impeça a renovação da CPI dos Maus Tratos de Crianças. A CPI, que deveria investigar violência contra crianças, convocou o curador para depor por causa de boatos sobre a exposição.

Durante a sessão da CPI, presidida pelo senador Magno Malta (PR-ES), o relator, José Medeiros (PSD-MT), interrogou Fidelis inclusive sobre uma obra que não estava na exposição, que supostamente fazia apologia à pedofilia. A obra em questão foi divulgada por boatos da internet como se pertencesse à Queermuseu. O Ministério Público concluiu que a exposição não fazia apologia a nenhum crime.

O presidente da CPI, o senador Magno Malta (PR-ES), chegou a pedir a condução coercitiva de Fidelis, que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes indeferiu a liminar do curador e autorizou a condução à força. Porém, Malta acabou desistindo do recurso após pressão de um abaixo-assinado.

“Lamentavelmente esta CPI, que deveria ter motivações e objetivos nobres, foi transformada pelo Senador Magno Malta em um instrumento de perseguição a artistas e profissionais sérios e honestos, através de meios coercitivos, e com fins notadamente obscurantistas”, escreveu Fidelis no pedido ao Senado.

“Apelo a Vossa Excelência para impedir a renovação desta CPI, para que se apague essa mácula que a mesma deixou, ao perseguir e difamar trabalhadores inocentes e honestos no exercício de suas profissões”, acrescentou Fidelis.
O curador, que é doutor em História da Arte pela Universidade do Estado de Nova York, disse ainda que Malta usou a CPI para “próprio benefício” e “perseguição moralista”, atitudes que desprestigiam o Senado, “uma das instituições mais relevantes da nação brasileira”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 9,98 por revista)

a partir de 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.