Em dois cenários possíveis em uma pesquisa estimulada com 1.590 eleitores de 66 cidades do Rio Grande do Sul, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ocupa o primeiro lugar na preferência dos gaúchos para a eleição de outubro de 2018. O carioca é seguido pelo ex-presidente Lula (PT), que ocupa o segundo lugar entre os favoritos. A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro pelo Instituto Paraná, de Curitiba.
Primeiro cenário
Bolsonaro é o escolhido de 21,9% dos eleitores maiores de 16 anos consultados, enquanto Lula teria 18,1% dos votos. João Doria (PSDB) aparece na sequência, com 13,1% da preferência. O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (sem partido) foi apontado por 7,% dos eleitores, Marina Silva (Rede) por 7,5%, Ciro Gomes (PDT), que há poucos dias se apresentou como presidenciável no RS, por 6,6% e o senador Alvaro Dias (Podemos), por 5,3%. Nesse cenário, 16% dos eleitores não apontaram nenhum candidato e 4% não soube responder. A pesquisa tem margem de erro de 2,5% pontos e não apresentou nenhum outro candidato além dos citados. Partidos como Psol e Novo devem ter candidatos próprios à Presidência da República no ano que vem.
Segundo cenário
Quando o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) substitui João Doria nas possibilidades exibidas aos eleitores, o cenário se modifica um pouco: a preferência por Bolsonoro tem leve aumento, ficando com 23,5%. Lula é o favorito de 18,3%, Alckmin de 8,8%, Joaquim Barbosa de 8,1%, Marina Silva de 7,3%, Ciro Gomes de 7% e Alvaro Dias de 6,3%. Nesse segundo cenário, 16,1% não escolheram nenhum dos candidatos e 4,5% não souberam responder.
Avaliação de Michel Temer (PMDB)
A pesquisa também ouviu os eleitores sobre o desempenho de Michel Temer (PMDB) no governo federal. Apenas 0,3% dos eleitores consideram a gestão ótima e 4,2% consideram boa, num total de 4,5% de avaliação positiva. A avaliação negativa somou 76,4% (17,7% acham ruim e 58,7% acham péssimo).
Quando questionados se aprovam a administração de Temer 86,1% responderam que desaprovam, enquanto 11,1% aprovam a gestão – 2,8% não souberam responder. A desaprovação de Temer cresceu entre os gaúchos, de 71,5% em dezembro de 2016 para 86,1% em agosto de 2017.