Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Política com Ciência

Por Sérgio Praça Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A partir do que há de mais novo na Ciência Política, este blog do professor e pesquisador da FGV-RJ analisa as principais notícias da política brasileira. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

No Planalto, Bebianno recebeu Ambev, PSL e Levy Fidelix

O ex-ministro não tinha motivo para trabalhar no Planalto

Por Sérgio Praça Atualizado em 4 jun 2024, 15h52 - Publicado em 18 fev 2019, 22h01

Gustavo Bebianno (PSL) foi, além de breve, um ministro misterioso. O que ele estava fazendo lá, no Planalto, com tamanha irrelevância política? Jair Bolsonaro (PSL) nomeou-o para a Secretaria-Geral da Presidência como um gesto de gratidão pelo gentil empréstimo da legenda para se candidatar em 2018. Ainda no ano passado, o hoje chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), perdeu prestígio ao lidar com o embaraço de ter recebido R$ 100 mil ilegalmente em uma campanha passada. Bebianno teve breve oportunidade para tomar espaço político. Mas Sérgio Moro, travestindo-se de juiz, perdoou Onyx e tudo ficou como está.

O ex-presidente do PSL resignou-se a uma agenda cotidiana de um lado irrelevante e, do outro, tutelada. Bebianno não se encontrou com nenhum parlamentar de peso em seus cinquenta e poucos dias no Palácio do Planalto. Recebeu o presidente do PRTB, Levy Fidelix, duas vezes (4-Janeiro e 10-Janeiro). Igual número de encontros reservou para a Ambev (14-Janeiro e 29-Janeiro).

Dedicou-se mais ao próprio partido. Esteve com António de Rueda, vice-presidente do PSL (7-Janeiro); com o deputado federal Julian Lemos (PSL), acompanhado de Capitão Wagner (PROS) (10-Janeiro); com outro deputado federal, Girão Monteiro (PSL) (29-Janeiro). O PSL do Acre enviou dois representantes – Pedro Valério de Araújo, presidente do diretório regional do partido, e Coronel Ulysses, membro do diretório – junto com o senador Márcio Bittar, do MDB daquele estado. Bittar foi o único emedebista que se encontrou com o ex-ministro da Secretaria-Geral em reunião oficial.

Em várias de suas reuniões relevantes – uma com o embaixador chinês (10-Janeiro), uma com o Ministro de Minas e Energia (16-Janeiro), outra com o Ministro do Desenvolvimento Regional (18-Janeiro) –, Bebianno abriu flanco para a tutela do general Santa Rosa, secretário especial de Assuntos Estratégicos, subordinado à Secretaria-Geral.

Bebianno esteve três vezes em reuniões específicas, fora do Conselho de Governo, com o presidente no Planalto. Em apenas uma recebeu Bolsonaro sozinho (14-Janeiro). Nas outras, o presidente estava acompanhado do general Santa Rosa (4-Janeiro), e do ator Carlos Vereza (15-Janeiro).

É muita crise para pouco ministro.

Publicidade

Imagem do bloco

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.