3 séries que ainda vale a pena colocar em dia — caso você esteja por fora
Produções estão disponíveis na Apple TV+, Disney+ e Max e tem como atributos humor, drama e romance para sair da bolha de fãs

No emaranhado de séries produzidas a vapor por vários estúdios e plataformas de streaming, três delas se destacam por serem excelentes — mas ainda são as favoritas de suas respectivas bolhas de fãs. Para mudar isso, VEJA separou alguns motivos para quem está por fora delas, poder dar uma chance para as tramas disponíveis na Apple TV+, Disney+ e Max — caso já não tenham dado. Confira:
Ruptura
Onde assistir: Apple TV+
A premissa da série é simples: e se existisse um mundo onde o cérebro do trabalho funciona só no ambiente corporativo, e a vida pessoal não tem nenhuma interferência do emprego? Por mais que a proposta pareça interessante para que possamos nos concentrar em uma só coisa de cada vez, Ruptura discute a falta de limites éticos de empresas com seus funcionários, como também explora o que acontece com as relações criadas em cada um desses mundos por personalidades diferentes quando esses universos colidem. O criador da série da Apple teve a ideia em 2012, quando trabalhava com o gerenciamento de uma fábrica de peças para portas em Los Angeles e desejava poder desligar o cérebro do trabalho após o expediente. Com duas temporadas já disponíveis na íntegra, a produção assinada também pelo comediante Ben Stiller — que também dirige alguns episódios –, aprofunda ainda mais a mescla inteligente e sombria de ambiente corporativo com ficção científica que inovou no retrato da labuta nas telas. A produção já tem uma terceira temporada confirmada.
https://www.youtube.com/watch?v=RltoT1ac6zA
Abbott Elementary
Onde assistir: Disney+
Numa escola pública predominantemente negra na Filadélfia, a idealista professora Janine Teagues (Quinta Brunson, também criadora da trama) faz de tudo para melhorar a experiência dos alunos em cenário de penúria — e tem suas aflições acolhidas com ternura debochada pelas veteranas Barbara (Sheryl Lee Ralph) e Melissa (Lisa Ann Walter), mas sofre com a diretora pouco ortodoxa e qualificada Ava (Janelle James). Em formato de falso documentário, a série faz a denúncia das mazelas do ensino com graça e personagens cativantes, mergulhando nos dramas pessoais dos docentes que lutam, a duras penas, por uma escola melhor. Apesar da sitcom se passar nos Estados Unidos, é fácil enxergar semelhanças ao ensino público brasileiro, no que diz respeito aos desafios dos educadores desamparados, que buscam fazer limonadas com os poucos limões que recebem. Como Barbara confessa a Janine logo no início da temporada, professores de escolas como a Abbott devem ser capazes de fazer de tudo; atuam como gestores, assistentes sociais, terapeutas e, às vezes, até como os próprios pais da criançada. A série estreia sua quarta temporada no Disney+ em de 28 de maio.
The Last of Us
Onde assistir: Max
Quebrando a tal “maldição das adaptações de videogames” – crise que acompanha produções de qualidade duvidosa advinda dos jogos virtuais –, The Last of Us se tornou um hit de audiência e boas críticas ao trazer para as telas a realidade pós-apocalíptica do famoso game de mesmo nome. O segredo da qualidade da produção vai além da boa química entre os protagonistas Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey), ou do orçamento altíssimo despendido pela HBO. Muito da mágica está em acompanhar a luta humana para sobreviver em um mundo apocalíptico, onde os humanos são tão perigosos quanto zumbis ávidos por sangue. Na segunda temporada, os sobreviventes que se instalaram na pequena cidade de Jackson, no Wyoming, constroem uma comunidade autossuficiente, protegida por um muro, com energia e plantações — entretanto, o perigo está sempre à espreita. Enquanto a segunda temporada está no ar, uma terceira leva de episódios já foi confirmada.
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