A alfinetada explícita da série ‘Wandinha’ em Donald Trump

* O texto contém spoiler do sétimo episódio da segunda temporada de Wandinha

Em sua segunda temporada, a série Wandinha, da Netflix, aumentou a visibilidade para os demais membros da família Addams. Entre eles, Hester Frump, mãe de Mortícia e avó da garota sombria vivida por Jenna Ortega. Interpretada por Joanna Lumley, Hester é uma mulher perigosa, fria e riquíssima, dona dos Mortuários Frump – império funerário que envolve cemitérios, velórios, crematórios e tudo que envolve morte, assunto favorito da beldade. Nesta fase da série, o novo diretor da escola Nunca Mais, Dort, papel de Steve Buscemi, tenta atrair Hester para o baile beneficente do colégio, em busca de uma doação generosa da madame, amplamente conhecida por ser mão de vaca. 

Ao tentar seduzir a ricaça para que ela abra a carteira, Dort promete uma reforma na escola batizando uma das torres do castelo como a “Frump Tower” – referência direta ao edifício Trump Tower, do presidente americano Donald Trump. Ao apresentar o empreendimento, o diretor garante que será uma escola de ciências mortuárias e que pretende até substituir o pomar da escola por um cemitério. “Morte, Nunca Mais e Frump. Existe trindade mais profana?”, questiona Dort. 

Hester Frump e seu sobrenome apto para trocadilhos é personagem antiga da franquia. Ela apareceu pela primeira vez na TV na série original da Família Addams, nos anos 1960, interpretada por Margaret Hamilton – atriz que eternizou no cinema a esverdeada Bruxa Má do Oeste no Mágico de Oz. O sobrenome vem de seu marido, chamado sempre de vovô Frump. Ele é irmão do tio Fester, que na série Wandinha é interpretado pelo comediante Fred Armisen.

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